O Brasil é conhecido por muitas coisas - suas belas praias, carnaval, a estátua do Cristo Redentor e pão de queijo.
Em dezembro próximo, o país sul-americano vai comemorar mais uma coisa: a impressionante delegação que o representará no Bikini Olympia deste ano. Três atletas qualificados vão representar o Brasil na competição deste ano, e muitos que têm os EUA pelo nome nasceram lá, como Raphaela Milagres.
“Os brasileiros são apenas trabalhadores árduos por natureza”, diz Raphaela, que agora mora na Flórida Músculo e preparação física. “Temos que trabalhar duro para ter sucesso pelo que queremos.”
Etila Santiago, que recentemente se mudou do Brasil para a Flórida, concorda com essa opinião. “Isso é verdade”, diz ela. “Temos uma ética de trabalho muito forte.”
A ascensão dos competidores brasileiros também chamou a atenção dos líderes mais influentes do setor de fitness. O presidente do Olympia, Dan Solomon, diz Músculo e preparação física, “Estes são alguns dos atletas mais dedicados do mundo. Eu conheci muitas dessas moças inspiradoras e temos o orgulho de dar as boas-vindas a cada uma delas no Olympia deste ano.”
Trabalho árduo é algo que qualquer fisiculturista, independente de sua divisão, precisa para chegar ao palco do Olympia. Não há como negar, porém, que os genes também ajudam a desempenhar um papel e a genética brasileira tomou de assalto a divisão de Biquínis.
“O brasileiro tem uma boa forma para o biquíni”, diz Etila. “Tendemos a ter glúteos e ombros muito bons. Os brasileiros têm sucesso em muitas outras divisões também, mas definitivamente no Bikini.”
“Temos pernas maiores e glúteos mais cheios”, diz Raphaela. “Faz parte dos nossos genes, é claro.”
Mas não acredite na palavra deles - os últimos três campeões do Bikini Olympia foram vencidos por brasileiros. Elisa Pecini conquistou o título em 2019 e Angélica Teixeira foi declarada vencedora em 2018 e 2017. Os dois se juntarão às brasileiras Etila e Raphaela no Planet Hollywood Las Vegas dezembro. 17-20 para o Olympia deste ano.
Os dois talentos emergentes têm históricos semelhantes que os trouxeram a este ponto: ambos estavam infelizes com seus corpos, sentindo que eram muito magros.
“Eu queria ter mais curvas”, lembra Raphaela. “Eu também estava lidando com a ansiedade, e ainda luto, então acho que entrar nisso foi uma coisa boa para ambos, para que eu pudesse ser ativo e mais saudável.”
Competir não era algo que estava em seu radar, até que seu treinador percebeu seu talento natural e sugeriu que ela fizesse um show. Ela ganhou seu cartão Pro no Arnold Classic South America 2013 e seguiu invicta no Brasil.
Etila é uma ex-modelo e sabia que queria treinar para ganhar mais massa, e diz que o visual dos concorrentes do Biquíni a agradou mais do que as outras divisões.
“Eu vi a forma do biquíni e achei que seria melhor para mim”, diz ela.
Um de seus maiores desafios era a quantidade de comida que ela tinha para comer. Como modelo, ela comia muito menos do que agora. Mas, ela diz, ela tenta aproveitar cada parte do processo: as refeições, o levantamento de peso e tudo o mais entre.
“Tento aproveitar o tempo todo”, diz ela.
O trabalho árduo de Etila a tornou um rosto reconhecível na divisão e uma força a ser reconhecida - ela ficou em primeiro lugar no New York Pro deste ano.
Com tantos talentos competindo no Bikini Olympia deste ano, as duas garotas admitem que não será fácil sair por cima. “A divisão é muito difícil”, diz Raphaela. “Há muitas garotas bonitas com corpos muito, muito bons.”
“Neste ponto, você tem que dizer a Deus 'Depende de você'”, diz Etila. “Eu fiz tudo que pude. Agora cabe a ele.”
Não perca toda a ação de 17 a 20 de dezembro. Os ingressos já estão disponíveis em MrOlympia.com como Trifecta apresenta o Olympia Fitness & Performance Weekend de Joe Weider, trazido a você por Wings of Strength e por Northern Chill.
Sr. Olympia
Onde as lendas são feitas!
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