Há alguns anos, um estudo publicado na revista Neurology descobriu que pessoas muito acima do peso não são tão inteligentes quanto pessoas mais magras. Mais precisamente, os pesquisadores encontraram uma ligação entre obesidade e declínio cognitivo.
Foi polêmico para dizer o mínimo, não porque não fosse preciso, mas porque às vezes a ciência não é politicamente correta. Outros estudos chegaram à mesma conclusão geral: o excesso de peso atrapalha o funcionamento do cérebro.
Mas embora ser gordo pareça causar diminuição da função mental, comer gordura - pelo menos do tipo certo - pode ter o efeito oposto.
O que você come afeta seu desempenho cognitivo, mas os cientistas têm dificuldade para descobrir exatamente como isso funciona.
Acontece que a inteligência geral está associada à eficiência e organização da rede de atenção dorsal do seu cérebro. Essa é a parte do cérebro que cuida da resolução de problemas diários e tarefas que exigem atenção.
Os pesquisadores usaram uma medida chamada propensão ao mundo pequeno, que descreve "quão bem a rede neural está conectada dentro de regiões agrupadas localmente, bem como através de sistemas integrados globalmente.”Tradução: quanto melhor sua propensão ao mundo pequeno, mais inteligente você é.
Em um estudo com 99 adultos mais velhos, a inteligência geral se resumiu à ingestão de ácidos graxos monoinsaturados (MUFA). Em suma, aqueles que consumiram mais MUFAs foram mais inteligentes. Os participantes do estudo com níveis mais elevados de MUFAs no sangue tinham maior propensão a mundos pequenos em sua rede de atenção dorsal.
Para evitar declínio cognitivo e maximizar sua inteligência, foco e habilidades de resolução de problemas:
Azeite, nozes e manteigas de nozes, ovos e abacates são ótimas fontes de ácidos graxos monoinsaturados.
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